Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Conchal acontecida segunda-feira (05) usou a tribuna o vereador Clodoaldo Cruz (PP) para relatar que sua empresa, a Agro Cruz, cedeu gratuitamente para a Prefeitura de Conchal um caminhão guindaste para realizar as trocas de lâmpadas queimadas, inclusive até o combustível ficou por conta do empresário.
Com isso a prefeitura economizou R$ 66 mil que deveria pagar mensalmente a empresa que fazia o referido serviço. “Foram poucas trocas, diferentemente do que foi dito, e o custo para fazer esse serviço é muito baixo”, esclareceu o vereador.
Ainda segundo Cruz, a prefeitura chegou a ajeitar uma empresa para fazer tal serviço, o que custaria R$ 400 por troca, o que daria um total de um pouco mais de R$ 5 mil, o que também nem chega perto dos R$ 66 mil que eram pagos a CONDESU.
Com isso a gente percebe que um rio de dinheiro foi gasto com a CONDESU sem a mínima necessidade. Na verdade, existem contratos com a CONDESU que indicam que em outros serviços o sistema é bem parecido, só que talvez maior, como é o caso da coleta de lixo e entrega ao ATERRO SANITÁRIO (LIXÃO). O que mostra uma provável ligação “amigável” entre o ex-prefeito Vando Magnusson e a CONDESU, fato que o levou a ser empregado na referida empresa com a salário de quase R$ 10 mil por mês pago com os impostos do contribuinte conchalense.
E para ir mais longe, o município tem um problema com a MURALHA DIGITAL, que coincidentemente também foi contrata pelo ex-prefeito Vando no final do ano passado, sendo um contrato milionário que chega a quase R$ 150 mil por mês, sem também comprovar sua eficácia contratual pelo valor recebido.
Outros contratos pra lá de estranhos, sinistros e caros de outros departamentos também foram firmados pelo ex-prefeito, e quase tudo envolvendo a CONDESU ou parceiros dela.
Eu costumo dizer que essas coisas se parecem com a diabetes, tudo começa por um simples corte no dedo, que depois inflama, infecciona e caba por fim sendo amputado. Mas como são cinco dedos na mão, sobram 4, então a próxima inflamação vem no braço, infecciona e depois também tem que ser amputado. E assim vai, até que um dia não tem mais o que amputar.
Por Adolfo Aparecido Januário Pedroso
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