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| Depois de o ex-prefeito Vando Magnusson criar em Conchal o maior LIXÃO da região, simpatizantes da mesma ideologia montam projetos de LIXÃO na periferia da cidade | ||
| Cidade - Conchal
- SP Categoria - Política Data: 25-04-2025 Hora: 09:36:00 | ||
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Sem dúvida alguma o ex-prefeito Vando Magnusson (PP) entrou para a história de Conchal, porque foi o criador de uma das mais inesquecíveis “obras degradantes” do município, o LIXÃO de Tujuguaba.
Em 2017 o ex-prefeito autorizou a empresa que comprou o terreno a instalar no local um depósito de lixo, tecnicamente conhecido como ATERRO SANITÁRIO, e pior, para depositar LIXO que vem de toda a região. Com isso, a cidade que poderia ter referência turística ou empresarial, virou o “LIXÃO DA REGIÃO”.
Na época, Vando justificou tal “atrocidade” afirmando que a cidade seria beneficiada porque não pagaria para depositar o lixo dela no local pelo período de 20 anos, economia essa de R$ 180 mil por mês, o que até hoje não foi comprovado, mesmo porque o município paga uma fortuna mensal para enviar o lixo da cidade para o referido local.
Hoje, Tujuguaba sofre com o mau cheiro e com as constantes contaminações que sempre são denunciadas pelos vereadores e população local, sem contar que o Céu do bairro, que era azul, agora ficou negro de tanto urubu. A referida “obra” não para de expandir e a cada dia que passa fica mais fácil de ver de longe o Lixão de Conchal, “ajudando” os mais confusos e não conhecedores da cidade a se localizarem geograficamente através da horripilante paisagem apresentada.
Vereadores e moradores do bairro, além de empresários da cidade, já falam em tentar fechar o lixão, senão for pela provável ilegalidade constitucional, será pelas supostas irregularidades ambientais e contratuais cometidas pela empresa que administra o local. Bom, essa é uma outra história que breve você vai ler aqui no Polêmica, hoje o assunto são os LIXÕES que estão se espalhando pelo município através de simpatizantes da ideologia pregada pelo ex-prefeito Vando Magnusson.
Há anos que moradores próximos da estrada que liga Conchal a Martinho Prado pela antiga Capelinha, continuação da Avenida Manoel Gonçalves Neto, ainda na área urbana, de frente à Estrada que vai para o Arurá, e também da estrada de terra que sai da Rodovia SP-191 que segue sentido a Tujuguaba próxima da mineradora que trabalha na suposta represa da cidade, e da rua de terra da antiga Vila Oscar Pedro, que sai da rotatória da Rodovia SP-332, próximo ao cemitério, sentido a garagem de ônibus da empresa Irmãos Maiochi, estão criando verdadeiros LIXÕES e a cada ano que passa a quantidade de lixo vem aumentando, trazendo transtornos para quem mora próximo como mau cheiro, mosquitos e até a invasão de urubus.
Segundo Conceição Galdino, moradora antiga da cidade e que enfrenta o problema cara a cara todos os dias, o problema começou há 15 anos e, de acordo com ela, são pessoas que moram no Centro que jogam o lixo na Estrada da Capelinha. “É um absurdo o que a gente vive aqui há mais de 15 anos, e cada vez piora mais. As pessoas do Centro da cidade jogam lixo descaradamente aqui, e as autoridades não tomam nenhuma providência, como colocar uma câmera, um vigia, nada, e cada vez fica pior. Agora por último, deram de colocar fogo (no lixo). Então precisamos de gastos públicos com trator, com caçambas, com caminhão pipa, e a vergonha continua. Eu moro aqui há 18 anos e essa sujeira sempre continua, e sempre piorando cada vez mais”, reclamou Conceição sobre a falta de respeito de alguns cidadãos e o descaso do Poder Público.
Há meses que essas reclamações vêm fazendo parte das redes sociais, inclusive com vídeos e fotos de veículos descartando lixo no local, e todos os reclamantes pedem a mesma coisa: “Câmera de monitoramento nos locais para serem realizadas as multas”.
Além disso, como aconteceu na última sessão de câmara, onde o vereador Marquinho Gato Bill (PSD) também reclamou do descaso, constantemente vereadores reivindicam o fim desse problema, mas a prefeitura insiste em afirmar que a situação é complexa por conta da viabilidade técnica.
Pelo menos na era Junior Caleffi (PL) os locais são constantemente monitorados para limpeza, porém, essa solução vem incentivando o pessoal responsável pelo descarte ilegal a depositar mais lixo, o que fez aumentar a quantidade nos últimos meses.
O Jornal Polêmica enviou para a prefeitura mensagem solicitando informações sobre o caso, e retornou afirmando que existe lei que inibe esses atos e também multas, além de cancelamento de alvará para empresas, porém, afirmou que está difícil colocar nos locais câmeras de segurança, porque a condição geográfica dificulta a parte técnica e instalação. Resumindo, a prefeitura apenas vai continuar a ter gastos excessivos para continuar a retirar o lixo desses lugares, o que vem dando resultado inverso, incentivando a descarte.
Veja abaixo a manifestação da Prefeitura de Conchal sobre a situação:
A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente tem realizado constantemente a limpeza nesses locais, inclusive hoje esteve lá, mas pede que a população denuncie, através do telefone (19) 99688-5702, caso veja alguém descartando lixo na rua ou em estradas rurais. Anotando o número da placa do veículo, fotografando ou filmando o infrator.
De acordo com a Lei Complementar Nº 432, de 20/07/2016 - CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICIPIO DE CONCHAL, o infrator poderá ser multado em caso de reincidência. E a multa será aplicada, pela mesma infração e idêntico valor, a quem determinar o transporte e depósito de lixo ou resíduo, bem como ao proprietário do veículo, no qual for realizado o transporte.
Quando a infração for de responsabilidade de proprietários de estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviços, este terá cancelada a licença de funcionamento na terceira reincidência, sem prejuízo da multa cabível.
Podendo ser impostas multas de 10 a 30 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), dependendo do caso. E nas reincidências, as multas serão aplicadas em dobro.
A Secretária de Segurança Pública também tem estado atento à questão do despejo de lixo, entulhos e outros materiais inservíveis que desencadeiam vários problemas para o município, realizando, por meio da GCM, o cadastramento de comércio de sucatas e materiais recicláveis e abordando veículos utilizados para transporte destes materiais, objetivando a prevenção e flagrante destas irregularidades.
Referente ao sistema de vídeo monitoramento, atualmente está sendo estudado a ampliação do serviço, de acordo com as necessidades da população e surgimento de outros locais de interesse público.
Cabe salientar que a fixação de novos pontos de monitoramento ou a permutas dos já existentes, obedecem a aspectos técnicos, como exemplo rede de fiação elétrica e de cabeamento de fibra óptica que demandam certo período para sua efetivação.
Com certeza tem como colocar nessas localidades câmeras de monitoramento, hoje existe a energia solar, e mais, o custo para isso é bem menor do que os gastos atuais com tratores, caminhões, caçambas e deslocamentos. É uma questão de vontade política somada a cálculo financeiro, porque é muito mais viável e certeiro acabar com os excessivos gastos e reclamações com a instalação de câmeras. Já imaginou se as administradoras de rodovias pensassem que não tem como colocar câmeras de monitoramento em lugares que não existe energia elétrica?
Por Adolfo Aparecido Januário Pedroso